Um dia no mar ensina muito!
Um dia no mar pode te ensinar mais que anos na sua empresa!
Navegar sempre foi um dos meus maiores hobbies. Desde pequeno tinha imensa curiosidade para nadar até aqueles barcos apoitados próximos à praia para entrar neles e ver como eram por dentro.
Quando tive a oportunidade de pilotar pela primeira vez, uma gentileza de um saudoso tio que já se foi há muitos anos, parecia que meu coração ia explodir de felicidade. O que mais me agrada é o vento no rosto e a sensação de liberdade.
Entretanto, com o passar dos anos, usando a atividade para me restabelecer de tantos perrengues vividos no mundo corporativo, acabei traçando um paralelo dos desafios de fazer a gestão do barco e das empresas, e é sobre isso gostaria de dividir por aqui.
Como capitão de um barco, antes de partir temos que checar:
✅ o destino,
✅ o tempo e o clima em rota,
✅ o nível do combustível,
✅ se os motores e equipamentos de bordo estão em perfeito estado,
✅ se temos salvatagem e segurança para todos a bordo.
Só depois de todas essas certificações, podemos partir.
Até aqui a provocação é:
Por que achamos as vezes que é possível colocarmos alguns projetos de pé nas empresas sem o mínimo esforço de garantir conhecimento e segurança sobre ele?
Durante a viagem, temos que garantir que não:
❌ vamos mudar de curso sem reavaliar a rota,
❌ faremos mudanças bruscas no timão porque alguém pode se machucar,
❌ perderemos a visão da água porque há obstáculos que podem danificar a embarcação,
❌ teremos passageiros ao mar com motores acionados,
❌ apoitaremos em áreas que possamos ficar à deriva,
❌ andaremos rápido demais para não gastar tanto combustível e prejudicar o conforto dos passageiros,
❌ descuidaremos das condições climáticas para garantir o retorno em segurança.
No mundo corporativo, quantas não são as decisões de modificações bruscas no curso de um projeto sem a preocupação se vamos ou não perder talentos? Quantos projetos não param por falta de recursos e ficam à deriva? Quantos de nós as vezes nos descuidamos de obstáculos que não vimos em nossa rota e acabamos por prejudicar o projeto? E quando aceleramos demais e percebemos que tudo tem seu tempo e que gastamos combustível a toa, descuidando das nossas vidas pessoais em favor do trabalho?
Por essas coisas e outros motivos, gosto de estar no mar sempre que possível para me fazer recordar de que as regras deste hobby, que valem muito no meu dia a dia na Eclow Consultoria e nas empresas onde sou conselheiro.
E você? Tem algum hobby que gostaria de dividir comigo? Aquele que te tira do cotidiano mas te ensina a lidar melhor com ele? Comente por aqui! 😉


