O Burnout que mudou minha vida
O burnout não chegou de uma vez. Veio em silêncio disfarçado de produtividade, metas batidas e noites maldormidas.
Na época, eu era CEO de uma empresa listada em bolsa, com governança no papel – mas não na prática.
Entrei acreditando no projeto. Fiz o que se espera de um bom executivo: estruturei a operação, entreguei resultados reais.
E mesmo assim, eu estava adoecendo por dentro.
Primeiro veio uma coceira que se espalhou pelo corpo inteiro. Depois, a exaustão.
Até o dia em que parei no hospital com a sensação de que iria morrer.
Saí de lá com um diagnóstico claro: burnout e transtorno de ansiedade generalizada.
Naquele momento, entendi que minha liderança precisava mudar.
Não dava mais pra seguir sem coerência entre os meus valores e os da empresa.
Pedi demissão e iniciei uma jornada de reconexão com o que, de fato, fazia sentido.
Essa travessia virou até um projeto que ainda tenho na gaveta para relançar😎.
Foi nesse momento também que redesenhei a
Eclow Consultoria, com uma proposta clara: ajudar famílias empresárias e seus líderes a crescerem sem perderem a governança no meio do caminho.
Hoje, ao apoiar fundadores e CEOs em empresas familiares, levo essa verdade comigo: parar também é uma forma de liderança.
Parar pra ouvir, pra questionar, pra recomeçar do jeito certo – com autoconhecimento, busca de apoio profissional e redefinição de prioridades e propósito.
Porque não existe transformação real sem lucidez e paciência. Só consegue liderar de verdade quem sabe se respeitar primeiro.
Você já viveu um momento em que parar foi mais difícil (e mais necessário) do que continuar?
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