O conselheiro que sempre quis ter!

test • November 7, 2019

Quando eu era CEO, as reuniões  de conselho eram prestação de contas e muito dificilmente havia construção conjunta.

Preparávamos materiais incríveis com dois grandes objetivos:

→ Conseguir aprovação de algo urgente (com relatórios, argumentos, políticas…);

→ Mostrar que estávamos performando bem para fugir da “caça às bruxas”.

O que eu sentia falta? Principalmente do objetivo primordial da reunião, que inclusive carrega o nome: conselho!

De alguém que dissesse: “Espera aí, eu acho que este é o melhor pela companhia”. Ou “você pensou em fazer algo totalmente diferente do que você está trazendo, tal como…”, também poderia ser: “Vamos decidir isso juntos, com responsabilidade e agilidade".

Hoje, no papel de conselheiro, eu sei exatamente o que não quero ser como conselheiro.

Porque o profissional do presente (e do futuro) nessa posição não é aquele que aparece uma vez por mês só para cobrar resultados.

É o que constrói junto. Provoca com respeito. Aquele que se senta ao lado do time e pergunta: como posso ajudar vocês a darem o próximo passo?

Na verdade, ser conselheiro é, antes de tudo, ser imparcial. 

É não tomar partido em brigas familiares. Ter escuta ativa, mas não se calar diante de um problema claro, mesmo que isso signifique “cutucar a ferida”. É saber ouvir todos os lados e decidir sempre pelo que faz mais sentido para a empresa.

Em outras palavras: é aquele que confronta, mas que caminha junto.

Não é à toa que me tornei o conselheiro que eu sempre quis ter.

Se você é CEO ou participa de reuniões de conselho, me conta no direct: você tem conselheiros ao seu lado ou apenas pessoas te cobrando resultados?