A Jóia que não tem preço

Marcos Tartuci • August 9, 2025

Essa joia é automática, funciona sem atrasos, é riquíssima em detalhes, destrava memórias incríveis que somente quem viveu sabe e é datada de 1956. Portanto, tem mais de 50 anos.

Alguém acha que não vale mais? Que perdeu o pique? Que não é capaz de fazer o que se propõe a fazer?

Durante muito tempo, a experiência foi sinônimo de autoridade. Hoje, ironicamente, virou obstáculo para recolocação.

Plano de saúde mais caro, salário mais alto, pouca disposição para jogar o jogo da política interna. Esse combo é praticamente o "rótulo" dos 50+.

Só que o mercado esquece que é justamente nessa fase da vida que nasce uma nova autoridade: a do profissional que não precisa mais provar nada – e pode entregar tudo.

Quem já viveu crises, transições, conflitos familiares, sabe o que é preciso para tomar decisões difíceis com maturidade.

Esses profissionais, quando bem preparados, tornam-se conselheiros estratégicos de altíssimo impacto, com visão de longo prazo, jogo de cintura e sabedoria para “cutucar feridas” com jeitinho.

Mas isso exige um movimento duplo de reinvenção.

Do lado de cá, dos profissionais 50+, é preciso buscar formação atualizada, clareza sobre o novo papel e humildade para transitar do comando para a escuta estratégica.

Do lado de lá, das empresas, é hora de abandonar a visão limitada de custo e enxergar o valor inestimável de quem tem profundidade para traçar estratégias e apoiar decisões com responsabilidade.

Dito tudo isso, o que mais vejo nesse cenário é potência em transição, pronta para gerar valor real.

Não consegue pagar para ter profissionais mais experientes "full time”? Crie um conselho consultivo! É isso que temos feito com maestria na
Eclow Consultoria para diversas empresas.

Quantas oportunidades você está deixando passar por não ativar a experiência de quem já viveu (e sobreviveu!) a quase tudo?

Pra você que já passou dos 50, deixo uma provocação: em vez de tentar provar que ainda dá conta, que tal mostrar que agora você entrega o que só o tempo ensina?

E se você tiver interesse em fazer parte deste mundo e precisar de dicas, deixe um comentário abaixo.

By Marcos Tartuci August 23, 2025
Quer montar um conselho consultivo que realmente faça a diferença? Então queira dividir não só decisões, mas também o protagonismo. CEOs e fundadores que constroem conselhos estratégicos estão, antes de tudo, buscando sair da solidão de suas funções, do isolamento – e isso exige maturidade. Formar um conselho vai muito além do preenchimento de cadeiras. Envolve, de fato, criar um espaço de troca qualificada com pessoas de fora da empresa que enxergam o negócio com isenção, preparo e compromisso real. O erro mais comum? Chamar amigos para assumir essa empreitada. Por mais bem-sucedidos que sejam, amigos costumam ter dificuldade em dar feedbacks sinceros e, muitas vezes, não têm o tempo ou a profundidade para se conectar com o momento da empresa. Outro ponto crítico: muitos fundadores tentam montar conselhos sem sequer entender o que eles realmente são. Isto é, sem regimento, processo ou clareza sobre quais temas devem ser levados em pauta. Por isso, o primeiro passo é compreender essa camada de governança corporativa, principalmente em empresas familiares com faturamento relevante. Também não existe conselho eterno. Os desafios mudam, assim como os perfis necessários para esta posição. Um conselheiro especialista em expansão, por exemplo, pode ser pouco útil se a nova fase da empresa exige foco em manutenção e eficiência. Por isso que um conselho de valor evolui junto do negócio e exige, inclusive, que os próprios conselheiros saibam a hora de dar espaço a novos nomes. Na Eclow Consultoria , começamos o processo com um mergulho profundo na empresa. Só depois disso é que estruturamos um conselho sob medida, com governança real, regimento claro e perfis que somam ao presente e ao futuro. Porque conselho bom é o que complementa, provoca e constrói com escuta ativa, competência técnica e apoio na gestão. E aquele que precisa mudar quando entende que a maré está puxando para o outro lado, em que o momento faz necessárias novas expertises. Dito tudo isso, pergunto: o conselho da sua empresa está acompanhando o momento que ela vive ou o que ela já superou? Conte para mim abaixo! Faz a diferença para a criação dos meus próximos posts.
Pergunte sempre
By Marcos Tartuci August 18, 2025
Você está cercado apenas de quem concorda com os seus argumentos ou está ao lado de quem realmente te faz pensar “fora da caixa”? Já vi empresas com potencial de triplicar de tamanho, mas travadas por padrões invisíveis – jeitos de fazer, decidir e liderar que nunca foram questionados. Nesses momentos, alguém precisa ter a coragem de perguntar com respeito: “E se, no fundo, o maior desafio estiver na forma como as coisas sempre foram feitas por aqui?”. É por isso que eu digo sempre: nem todo desconforto é ruim. E nem toda provocação é deselegante. Na verdade, é exatamente o ponto-chave que pode mudar a rota de uma organização. Na @Eclow Gestão & Expansão Empresarial , provocar é parte do processo, da nossa cultura. Não fazemos isso para criar conflito, mas para gerar clareza, coragem e crescimento. Para mim, provocar é abrir espaço para conversas que ninguém está tendo – especialmente em ambientes familiares, onde o silêncio costuma sair mais caro que o “confronto”. Mas há uma linha tênue: provocar com respeito é diferente de impor. É ouvir com atenção, entender o contexto e só então levantar questionamentos que têm o potencial de transformar. Ou seja, é colocar o dedo na ferida com a intenção de curar, não de machucar ainda mais. Por isso, no meu dia a dia na Eclow, esse valor está em tudo: nos diagnósticos, nas conversas, nos conselhos que estruturamos e na forma como ajudamos as famílias empresárias e os CEOs a pensarem o futuro. Porque provocar é uma forma de entrega. E quando isso é feito com escuta e propósito, pode ser o que separa uma empresa comum de uma que vai durar gerações. E você, o que pensa a respeito?  #culturaprovocadora #governanca #conselhoconsultivo #empresasfamiliares
Um dia no mar pode te ensinar muito mais que anos em sua empresa
By Marcos Tartuci August 13, 2025
Um dia no mar pode te ensinar mais que anos na sua empresa! Navegar sempre foi um dos meus maiores hobbies. Desde pequeno tinha imensa curiosidade para nadar até aqueles barcos apoitados próximos à praia para entrar neles e ver como eram por dentro. Quando tive a oportunidade de pilotar pela primeira vez, uma gentileza de um saudoso tio que já se foi há muitos anos, parecia que meu coração ia explodir de felicidade. O que mais me agrada é o vento no rosto e a sensação de liberdade. Entretanto, com o passar dos anos, usando a atividade para me restabelecer de tantos perrengues vividos no mundo corporativo, acabei traçando um paralelo dos desafios de fazer a gestão do barco e das empresas, e é sobre isso gostaria de dividir por aqui. Como capitão de um barco, antes de partir temos que checar: ✅ o destino, ✅ o tempo e o clima em rota, ✅ o nível do combustível, ✅ se os motores e equipamentos de bordo estão em perfeito estado, ✅ se temos salvatagem e segurança para todos a bordo. Só depois de todas essas certificações, podemos partir. Até aqui a provocação é: Por que achamos as vezes que é possível colocarmos alguns projetos de pé nas empresas sem o mínimo esforço de garantir conhecimento e segurança sobre ele? Durante a viagem, temos que garantir que não: ❌ vamos mudar de curso sem reavaliar a rota, ❌ faremos mudanças bruscas no timão porque alguém pode se machucar, ❌ perderemos a visão da água porque há obstáculos que podem danificar a embarcação, ❌ teremos passageiros ao mar com motores acionados, ❌ apoitaremos em áreas que possamos ficar à deriva, ❌ andaremos rápido demais para não gastar tanto combustível e prejudicar o conforto dos passageiros, ❌ descuidaremos das condições climáticas para garantir o retorno em segurança. No mundo corporativo, quantas não são as decisões de modificações bruscas no curso de um projeto sem a preocupação se vamos ou não perder talentos? Quantos projetos não param por falta de recursos e ficam à deriva? Quantos de nós as vezes nos descuidamos de obstáculos que não vimos em nossa rota e acabamos por prejudicar o projeto? E quando aceleramos demais e percebemos que tudo tem seu tempo e que gastamos combustível a toa, descuidando das nossas vidas pessoais em favor do trabalho? Por essas coisas e outros motivos, gosto de estar no mar sempre que possível para me fazer recordar de que as regras deste hobby, que valem muito no meu dia a dia na Eclow Consultoria e nas empresas onde sou conselheiro. E você? Tem algum hobby que gostaria de dividir comigo? Aquele que te tira do cotidiano mas te ensina a lidar melhor com ele? Comente por aqui! 😉